anhembi - são pauloVista aérea do complexo que fica na zona norte da cidade

Projeto que foi promessa de campanha na última eleição municipal e com parâmetros aprovados desde maio, a privatização do Anhembi voltou à ordem do dia. Substituto de João Dória (PSDB) – eleito este mês como governador do estado –, Bruno Covas (PSDB) e sua gestão devem conceder o complexo à iniciativa privada por R$ 714 milhões, aproximadamente um sexto dos R$ 4,5 bilhões anunciados por seu antecessor na prefeitura. A estimativa de preço está na Ploa (Proposta de Lei Orçamentária) para 2019, confeccionada pela Secretaria da Fazenda e prestes a ser submetida a votação no legislativo.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a gestão Covas esclarece os valores abaixo do estipulado anteriormente. A atual administração da cidade alega estar pautada sobre projeções conservadoras.

Ao mesmo periódico, representantes da secretaria da fazenda explicaram o cálculo que culmina no valor citado na Ploa. Segundo informaram os representantes da prefeitura, os valores mais baixos foram colocados para evitar especulações no processo. As conversas internas, no entanto, já têm importâncias corrigidas.

Se faz sentido para a situação, a estratégia não agradou a oposição, que não deve demorar a questionar o processo de privatização.

Prazo para privatização do Anhembi

Por ora, certo é que o leilão do Anhembi, que também inclui a venda das ações da SPTuris, empresa municipal de turismo, está marcado para 31 de janeiro.

Com o fim da SPTuris, uma secretaria interna da prefeitura deve ganhar força nas ações que envolvam o desenvolvimento da atividade na cidade..

(*) Crédito da foto: Divulgação/SPturis