O IHG (InterContinental Hotels Group) divulgou, na última semana, balanço do terceiro trimestre de 2018. No período, a companhia britânica teve receita total de US$ 500 milhões, aumento de 4,6% na comparação com o mesmo período no ano passado. Os números excluem a aquisição da Regent Hotels & Resorts e o acordo de portfólio no Reino Unido.

Nos indicadores mundiais, a rede teve somente acréscimo de 1% no RevPar. Outros índices como diária média e ocupação não estavam no relatório enviado à imprensa. 

O comunicado da rede reforçou que mais 27 mil quartos foram adicionados ao portfólio. A empresa ressaltou ainda que 150 unidades da avid Hotels estão no pipelina das Américas, sendo que o primeiro hotel da Alemanha foi aberto recentemente.

"O foco estratégico de crescer mais em número de quartos gerou bons resultados", afirma Keith Barr, presidente-executivo do IHG. Até o momento, o pipeline global da rede é de 267 mil quartos, além de projeções importantes como a marca avid no mercado econômico e a expansão internacional na hotelaria de luxo, com a Kimpton Hotels & Restaurants e a Regent Hotels & Resorts.

IHG: outros locais

O relatório apresentou alguns recortes do desempenho da rede em mercados específicos – sempre comparando o terceiro trimestre com igual período em 2017. Na indústria chinesa, o RevPar subiu 4,8%. Já no mercado europeu a subida média foi de 4,3%.

Nas Américas, houve aumento de 2% no mesmo indicador. Especificamente nos EUA, a taxa subiu 1,1% e a ocupação caiu 1,2%. No Canadá, houve crescimento de 2,4% no RevPar, enquanto na região da América Latina e Caribe registrou alta de 6,5%, com demanda forte nos mercados do Brasil e da Colômbia. Para o México, o crescimento foi de 5,4%.

Em outros lugares, houve baixo declínio RevPar de um dígito no Oriente Médio e na Austrália, com ambos os mercados impactados por crescimento na oferta. No Japão, país onde o indicador subiu 2,5%, beneficiou-se do crescimento da taxa nas principais cidades.

(*) Crédito da foto: Geralt/Pixabay