férias brasileirosBalneário Camboriú é um dos destinos mais mencionados

Com a cotação do dólar beirando os R$ 3,90 nesse período pré-férias, 45% dos brasileiros preferem os destinos nacionais para passar as férias de julho. É o que confirma um estudo feito pela Stilingue, empresa de Inteligência Artificial para o idioma Português. A companhia analisou referências e planos para viagens em 64 mil menções em Facebook, Twitter e Instagram. O levantamento foi realizado durante o período de 1º a 30 de junho.

De acordo com a pesquisa, os brasileiros estão buscando por contato com a natureza e, se possível, com praia e sol. Mensagens de paz, tranquilidade, descanso e desestresse estão em 4% dos conteúdos analisados. Entre os destinos mais mencionados estão Balneário Camboriú e Bombinhas, em Santa Catarina. Seguidos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Bahia, recorrente como uma das regiões mais procuradas em férias escolares. Em relação às companhias preferidas para a viagem, a maior parte envolve familiares (pais, irmãos, primos e avós) e amigos. 

Logo após o Brasil, os países da América do Sul, da Europa e da América do Norte aparecem como localidades preferidas dos viajantes no período de férias. Destinos como Portugal, França, Espanha, Alemanha e Grécia estão ligados em sua maioria a um sentimento de realização pessoal. Isso foi analisado pela presença da marcação #Wanderlust (um desejo forte de viajar, de explorar, no que possa levar a algo novo) nas postagens. 

Já Estados Unidos, Canadá e México estão vinculados às experiências e momentos comuns de lazer. No caso dos EUA, os outlets de Miami também atraem a atenção pelos preços.

Férias: Comparativo com 2018

O comportamento dos viajantes para as férias de julho deste ano mostra muitas similaridades com o ano passado. Como, por exemplo, a predominância de menções ao próprio Brasil. Além disso, os principais países de interesse citados – Portugal, EUA, Rússia, Espanha, Alemanha e Japão – também apareceram em 2018. Destaque para a Copa do Mundo FIFA 2018 na Rússia, que influenciou no registro do país como o 4º mais citado no período.

(*) Crédito da foto: Andrea de Lima Dea/Pixabay