Live- challengersKutuchian aproveitou a transmissão para apresentar Thaís Faccin

Convidados por atuarem com modelos de negócios que fogem do convencional, quatro redes hoteleiras participaram hoje (8) da live promovida pelo Hotelier News e Grupo R1. Transmitida pelo YouTube, a conversa falou sobre oportunidades de negócio no pós-crise e o mercado hoteleiro no “novo normal”.

Os challengers do bate-papo estavam representados por Flávia Lorenzetti (Selina), Henrique Weaver (OYO Brasil), Olivier Coustet (B&B Hotels) e Karoline Garrett (VOA Hotéis). A apresentação ficou por conta de Peter Kutuchian (Hotelier News) e Raffaele Cecere (R1), que aproveitam a ocasião para apresentar Thais Faccin como nova diretora de Marketing e Novos Negócios do Hotelier News. A moderação do debate foi feita por Roland Bonadona (Bonadona Consult) e Vinicius Medeiros (Hotelier News).

Para aquecer, os participantes apresentaram suas redes e modelos de negócios, além de falarem sobre a situação das empresas durante a pandemia e o impacto da crise. Com cinco hotéis no Brasil, o Selina manteve seus planos de expansão e enxerga muitas oportunidades de negócios no pós-pandemia. “Temos 17 empreendimentos em fase de negociação e vamos dar continuidade. Os planos não mudaram e, apesar de muita gente estar sofrendo, teremos mais propriedades à disposição para conversão. Nossa expansão não reduziu e até 2025 a pretendemos ter entre 25 a 30 unidades no Brasil”, conta Flávia.

Para o CEO da B&B Hotels no Brasil, no cenário pós-pandemia o risco hoteleiro será o fator de maior atenção em seus modelos de locação e aluguel. “Eu diria que nosso divisor de águas é o risco hoteleiro. A lição que tivemos na crise é que ele tem que estar na mão de um profissional da área. Vamos conseguir superar, renovar contratos com parceiros que entenderam a necessidade de se adequar à situação e, uma vez comprovada a solidez do modelo, teremos muitas oportunidades. Não perdemos nada até aqui e temos mais conversões chegando por parte de investidores e proprietários interessados”, comenta Coustet.

Live: distribuição e precificação

Um dos assuntos mais comentados sobre a retomada são os desafios de precificação e distribuição hoteleira. As startups OYO e VOA afirmam que o momento é de análises meticulosas antes de tomar qualquer decisão. “Mais do que nunca a precificação será colocada à prova. A distribuição será importante e temos muitos hotéis com altos índices de venda direta. Neste momento, precisamos de alcance e organizar os posicionamentos na retomada simplificando ao invés de querer gerar mercado”, diz. “Temos que olhar cada ação milimetricamente, quem souber aplicar o RM vai trabalhar bem. É hora de nos aliarmos com parceiros, OTAs, operadoras e TMCs, pois precisamos da demanda de cada canal”, complementa.

Na OYO, os processos serão feitos a partir da base de dados, analisando caso a caso, cidade a cidade. “O volume irá se recuperar mais rápido do que a receita. Saber quanto cobrar será essencial para não deixar dinheiro na mesa e atuar junto aos hoteleiros. Temos que captar todas as oportunidades, ir a fundo nos perfis dos clientes e destinos para tomar decisões assertivas. Vamos usar dados de outros países que já estão com o coronavírus controlado para aumentar o RevPar. Há uma luz no fim do túnel e podemos esperar por ocupações mais saudáveis”, analisa Weaver.

Para assistir a transmissão na íntegra acesse o link.

(*) Crédito das fotos: reprodução da internet