Eclética, empresa aposta em marcas que vão dos resort à facilidade dos hotéis econômicos
(foto: divulgação/Scritta)

Companhia que em 2008, de maneira despretensiosa, debutou no mercado da hotelaria, a Vivence Hotéis deixou para o passado os planos acanhados e começa a dar contornos grandiosos a seu projeto de expansão. A intenção dos gestores da organização é subir ao nível de grandes companhias nacionais atuantes no País. Para isso, o cronograma da empresa promete 20 aberturas para os próximos três anos e meio e a ampliação de seu alcance que, atualmente, concentra-se no Estado de Goiás.  

A rede está às voltas com seu primeiro ciclo de aberturas e espera ainda para esta temporada ver dois de seus projetos de portas abertas e funcionando. Os meios de hospedagem de Palmas (TO) e Anápolis (GO) são os alvos da missão. Pensando em solidificar o mapa de inaugurações, a empresa contratou Fernando Schiavon, profissional atuante no setor há cerca de 20 anos, que deve usar sua experiência na missão de ser o responsável pela implantação de novas unidades – além de gerenciar a unidade de Goiânia.

Schiavon foi recrutado pelos proprietários da companhia especialmente para coordenar a rotina de aberturas que aproxima-se. "Amo fazer implantações. Foram oito realizadas e o projeto grandioso da Vivence tem isso como tarefa", pontua o executivo. 

A predileção pelas implantações que o profissional aponta confunde-se com a necessidade da rede goiana de criar um hábito de aberturas, incluindo algumas bandeiras que ainda precisam mostrar suas características. "É um desafio muito grande pois estamos lidando com a criação de manuais para marcas que ainda não tem nenhum hotel funcionando", reforça. 

O portfólio da corporação esclarece: serão quatro marcas – Vivence Gold, Vivence Resort, Vivence Suítes e Vivence Express. Dessas, duas ainda não tem o parâmetro de um hotel mais antigo para subsidiar suas práticas. Aí entra o trabalho de Schiavon que fica com a responsabilidade de fazer valer a identidade de cada uma dessas marcas por meio de um manual de operações.

"Queremos bandeiras que adaptem-se ao que os clientes entendem como fundamental num hotel", pondera o gestor mostrando o pensamento que serve como base para o desenvolvimento dos empreendimentos. Conforme a explicação da empresa, o mercado é o espelho para alcançar o objetivo desejado. Ou seja, a partir do co,portamento padrão da hotelaria brasileira são tiradas as lições para o que deve ou não ser feito nos hotéis Vivence.

Nessa avaliação, evidentemente particular, os executivos da companhia concluíram algumas questões especialmente sensíveis. Entre elas os preços cobrados pelas diárias, a personalização no atendimento e os produtos moldados às necessidades. Como exemplo disso, os novos hotéis já deveram ser abertos com opções fracionadas de tempo para locação de área de eventos e, quiçá, para utilização de apartamentos.

Nem todas as novidades serão abertas aproveitando uma construção totalmente nova. Algumas inaugurações devem acontecer pela modalidade rebrading, utilizando hotéis que já funcionam o convertendo-os em unidades Vivence. Todas as bandeiras podem ser usadas na manobra.

O investimento inicial – que certamente será amplificado – no processo de crescimento é de R$ 200 milhões.

Serviço
www.vivencehoteis.com.br