Um dos primeiros empreendimentos da rede, o Thermas diRoma recebeu a delagação que conduz o símbolo Olímpico pelo Brasil
(foto: divulgação / Marsi Assessoria de Imprensa e Comunicação)

Faz pouco menos de dois meses que o evento itinerante construído em volta do revezamento da tocha Olímpica tornou-se mais um turista doméstico desfilando pelo Brasil. Junto à labareda, que veio em voo direto da Grécia, uma caravana com dúzias de guardiões explora o País carregando o símbolo dos jogos que serão realizados em agosto no Rio de Janeiro. Numa dessas missões, a turma que conserva o fogo aceso bateu à porta de um dos hotéis do Grupo diRoma, em Caldas Novas. Nada que não houvesse combinação prévia. A tática foi utilizar o principal parque aquático da companhia turística para conferir ao monótono trajeto do chama de Atenas uma pitada de adrenalina. No diRoma Acqua Park a tocha desceu por um toboágua de oito metros de altura, segura por um dos funcionários da rede hoteleira. A manobra não só modificou a rotina do evento como aumentou o prestígio da companhia goiana na região.

Na sexta-feira em que Leonardo Ala, recreador da rede, deslizou a rampa abaixo equilibrando o fogo em sua mão direita, o parque aquático estava repleto de habitantes da cidade e viajantes. O objetivo almejado pelos idealizadores estava lá – no mapa da tocha a assinatura da rede, com direito a toboágua e aplausos. 

Um dos responsáveis pela arquitetura da manobra, que misturou fogo e água, Aparecido Sparapani, superintendente do Grupo diRoma, posou para fotógrafos com o artigo olímpico em mãos. De acordo com ele, a intenção do dia memorável era produzir um momento emblemático, que simbolizasse o tipo de turismo feito no município mesclando isso a algum fator inédito. Tudo em conformidade com as regras do COI (Comitê Olímpico Internacional) e combinado com a Secretaria de Turismo local.

Leonardo Ala, recreador da rede desceu oito metros escorregando e não apagou o fogo da tocha

(foto: Filip Calixto)

Embora especial, o dia em que a turma das Olimpíadas passou pelo Thermas diRoma foi apenas mais um – com excesso de agitação é verdade – para um empreendimento que acostumou-se a ter suas dependências cheias, num destino que tem quase oito meses do ano como período de alta temporada. Para além desta data, o 2016 da empresa, que atua no mercado caldense há 40 anos, tem muito a dizer. 

Administrador de mais de 3,4 mil apartamentos, o que corresponde a precisos 10.736 leitos, somente em Caldas Novas, o grupo diRoma tem na atual temporada mais um período determinante em seu movimento de crescimento. Ainda este ano a companhia inaugura a parte derradeira de sua principal propriedade, o complexo L'Acqua que, com o quinto hotel pronto, acumula R$ 126 milhões investidos. A abertura do chamado L'Acqua V é o que existe de mais eminente no projeto de ampliação, mas não é o único movimento.

Seguindo o planejamento, ainda este ano a rede entrega uma reforma do parque aquático do diRoma Internacional Resort e dá início à construção do diRoma Piazza, que deve ser aberto em 2019 e tem investimento previsto de R$ 35 milhões.

Todos os planos em andamento são realizados no sentido de manter a liderança no mercado local e continuar atendendo uma clientela que, entre suas caracteríticas, tem a assíduidade como marca. "Hoje somos o maior grupo hoteleiro do Centro-Oeste, em número de apartamentos e leitos", pontua o superintendente da empresa. De acordo com ele, a razão pela qual é possível continuar investindo, mesmo em dias de vacas magras para a economia nacional, vem de uma fórmula díficil de fracassar: hospedagem de qualidade aliada a estrutura farta em lazer.

Relatos da administração revelam que o cuidado com detalhes estruturais, tanto em quartos como em equipamentos de diversão, são práticas incessantes nos 11 empreendimentos – incluindo meios de hospedagem, pontos turísticos e o parque aquático – listados no portfólio da rede. No próprio hotel onde a equipe que trabalha junto aos jogos Olímpicos ficou alocada há um prédio de habitações cheirando a novidade, com cerca de um ano em operação. Nas outras propriedades a banda toca em tom parecido, com atenção especial aos eventuais contratempos comuns nesse ramo.

Maior complexo da rede, o L'Acqua ganhará mais um hotel em julho 
(foto: divulgação / Marsi Assessoria de Imprensa e Comunicação)

Ainda como parte da política de lapidação do produto que oferece, a liderança sublinha a relação com seus mais de 2,2 mil funcionários. De bom tom a todo empresário que pretende ser bem visto, o discurso parece equilibrado considerando que o índice de renovação nas equipes é muito baixo. Segundo Sparapani, a conversa com os colaboradores recém-chegados antecipa a intenção de formar trabalhadores que permanecem o quanto possível na empresa. "A ideia é que quem trabalha conosco cresça e consiga almejar melhora profissional e, consequentemente, salarial, se possível dentro da rede. Isso é fazer um negócio sustentável para gerar emprego e mantê-lo".

No catálogo distribuído a futuros e atuais clientes, o grupo apresenta a lista de propriedades: Thermas diRoma, Império Romano, diRoma Exclusive, Villa diRoma, diRoma Resort, Hotel Roma, o diRoma Fiori e as quatro unidades do L’Acqua diRoma. O que não está nesse material é a trajetória longeva da companhia. Aos desavisados, vale o alerta que o nome da companhia, ao contrário do que parece, nasceu longe da Itália. O batismo se deu por uma inspiração bem mais simples e narcísica. "Na realidade, o nosso Roma vem da junção dos nomes Rodolpho – que foi uma pessoa que ajudou muito a proprietária em seus primeiros passos empreendedores – e Magda [Mofatto Hon] – que é a fundadora da rede".

A homenagem a Rodolpho e Magda começou a virar realidade quando os pais da fundadora saíram de Limeira, no interior paulista, rumo a Goiás. Já nos primeiros anos na nova cidade a empresária, ainda iniciante, adquiriu uma casa espaçosa na região central e lá foi instalado o primeiro hotel da companhia, o Hotel Roma. A partir daí as oportunidades foram aparecendo e os números aumentando. 

Quando começou a comercializar quartos para abrigar viajantes, Magda Mofatto Hon – que hoje defende um mandato de deputada Federal pelo PR de Goiás – praticava a modalidade de hospedagem clássica, com os clientes pagando conforme a quantidade de diárias que utilizavam. No entanto, o diRoma de hoje, tal qual o mercado hoteleiro, diversificou as maneiras de rentabilizar seu negócio. Além dos pacotes que variam com a quantidade de dias e épocas do ano, a companhia tembém tem clientes proprietários, que possuem apartamentos comprados e escriturados podendo utilizá-los a seu bel-prazer e contando com serviço hoteleiro.

Aparecido Sparapani, superintendente da companhia

(foto: Filip Calixto)

Tantas opções são pensadas para atender um público já conhecido: famílias com crianças, na maior parte dos dias, e grupos da terceira idade, quase sempre durante a semana. "Temos maio, junho, agosto e setembro com muita força na melhor idade. Nos outros períodos temos famílias, preponderantemente brasileiros", resume Sparapani. 

Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás são os lugares de onde vem a maior parte dos clientes da rede. E aí reside um problema para a administração. Os executivos se queixam que a malha aérea de Caldas Novas é escassa e que isso dificulta os planos para trazer turistas oriundos de outras regiões. "A estrutura do diRoma está bem distribuída. Temos escritórios em Brasília, Cuiabá, Rio de Janeiro e São Paulo. Mas sofremos para trazer clientes em nível nacional em função da escassez de linhas regulares para Caldas Novas. Perdemos para outros destinos próximos por esse fato das linhas. Ficamos dependentes dos domingos e quintas-feiras – que são os dias com fluxo aéreo".

Além de hotéis, a rede admnistra parques aquáticos e tem planos para parques secos na cidade
(foto: divulgação / Marsi Assessoria de Imprensa e Comunicação)

Mas junto às reclamações aparecem algumas ideias que podem solucionar os atuais problemas. No radar de investimentos da companhia também cabe um projeto atípico para quem costuma oferecer piscina, sombra e água fresca. Para os próximos anos já consta um projeto de parque seco, com brinquedos de grande porte e aí um outro público pode ser gerado.

Em ideias como essa, além da óbvia função de acrescentar serviços à lista da empresa, está um interesse em fortalecer o destino, numa outra bandeira levantada pela rede. "Temos uma intenção renovada de fortalecer o destino. Investimos muito em divulgação pois queremos trazer turistas para a cidade. Afinal, estando no diRoma ele está também beneficiando o comércio e toda a cadeia, com fornecedores da região. O objetivo é crescer fortalecendo o mercado". 

Serviço
www.diroma.com.br
0800 648-9800
(64) 3455-9393